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santos, sp, Brazil
Sou consultor em informática, a grande parte dos meus clientes foram conquistado através do meu trabalho transparente e bem executado , assim meus clientes indicam os seviços para seus amigos e a rede cresce a cada dia que passa só tenho a agradecer a DEUS e a meus amigos e clientes muito obrigado a todos. http://ricardopeyxoto.com.br

CARTÃO DE VISITA

domingo, 15 de novembro de 2009

Como escolher um plano de banda larga?

A banda larga chegou ao Brasil como um luxo para poucos, mas hoje atinge milhões de pessoas e empresas, tornando-se uma ferramenta indispensável no dia a dia daqueles que querem ou precisam ficar antenados. Os preços invariavelmente caem, a infraestrutura aumenta e a velocidade das conexões disponíveis atinge níveis cada vez maiores.
Entretanto, também aumentam as dificuldades na escolha de planos e operadoras, já que não há padrões definidos para os serviços, muito menos para a qualidade deles. O mercado também carece de regras e leis claras, além de fiscalização por parte dos órgãos reguladores

Considerações Iniciais

O problema que muitas pessoas enfrentam na hora de escolher o melhor plano de banda larga, seja para sua residência ou para um dispositivo móvel, com tecnologia 3G, é que com tantas opções diferentes e detalhes a serem considerados, a confusão inevitavelmente se aloja na cabeça do consumidor, impedindo-o de ter certeza de qualquer coisa e fazendo-o pensar “ah, vai qualquer um”. Tal atitude pode se tornar uma armadilha ou um perfeito ralo para o seu dinheiro.
Antes de qualquer coisa, é necessário estabelecer claramente quais são as suas necessidades. Pense nas atividades que você pretende realizar utilizando o serviço, independente de que tipo você precisa — banda larga residencial, ou móvel via 3G. O usuário deve se fazer algumas perguntas:

1. O que eu pretendo fazer? Faça uma lista das atividades que você lembrar e guarde-a para consultar na hora de procurar o melhor plano. Exemplo: enviar e receber emails, bater papo no MSN ou outros mensageiros, bater papo com a webcam ou por voz, baixar músicas e filmes, assistir a vídeos online, etc.
*Algumas operadoras dão dicas em seus sites, sugerindo planos para diferentes perfis de uso. Tais dicas são boas para ajudar você a escolher, mas não as siga cegamente


2. Quanto eu posso gastar?


As empresas fornecedoras dos serviços de banda larga oferecem diversos planos, com diferentes vantagens e preços. Apesar de a chamada “venda casada” ser proibida no Brasil, as operadoras (principalmente para serviços residenciais) costumam criar “combos”, forçando o cliente a contratar mais do que ele precisa, com o argumento de que a economia valerá a pena. Algumas vezes isso é realmente verdade, mas deve-se ficar atento às armadilhas.
Se você pode pagar R$70 reais por mês e só precisa de internet, não há porque pagar R$120 porque a operadora ofereceu banda larga com uma velocidade maior, linha telefônica, TV a cabo, serviços adicionais (como identificação de chamadas, suporte 24h), etc. Grande parte da astronômica inadimplência dos consumidores acontece porque o usuário comprou — muitas vezes sem saber — produtos que não precisava ou queria, encarecendo suas despesas e gerando uma bola de neve interminável de contas não pagas, parcelamentos, renegociações, além de muita dor de cabeça e ligações intermináveis aos telefones de atendimento.


Sendo assim, segure a coceira da mão e o brilho dos olhos quando uma operadora oferecer mais do que você precisa. É a melhor maneira de não ter problemas de interrupção do serviço, dificuldades financeiras e nome “sujo” em órgãos de proteção ao crédito. Se, depois de contratado o plano, você perceber que ele não atende completamente as suas necessidades, aí sim, procure sua operadora novamente e solicite uma proposta de melhoria


3. O que as empresas me oferecem?


Feitos os passos 1 e 2, é hora de se concentrar na escolha em si. Esta é a parte mais demorada, pois exigirá que você procure todas as operadoras de banda larga ou 3G para verificar os planos disponíveis, os preços de cada um, além de compará-los e pesar as vantagens e desvantagens. Sua dedicação para entender a fundo as informações confusas divulgadas pelas operadoras certamente será recompensada. Veja abaixo os itens mais importantes a serem considerados:
— Velocidade de conexão: hoje, no Brasil, há uma oferta enorme de opções de velocidades para sua banda larga. De 500 Kbps a 100 Mbps (ou “100 Mega”), diferentes velocidades estão disponíveis em todas as operadoras, para você escolher aquela que mais se adéqua ao seu perfil (veja dicas de perfis mais adiante no artigo).
— Franquia de dados: assim como a franquia de minutos, presente em todos os planos de telefonia, algumas empresas fornecedoras de banda larga cobram taxas adicionais se você ultrapassar a quantidade máxima de dados incluídos na franquia de dados do seu plano, ou reduzem a velocidade da conexão até o final do mês


Por mais que você pense que não usa muito a internet e, por isso, não precisa se preocupar com a franquia de dados, é recomendável que você procure se informar dos preços e, de preferência, escolha uma operadora que possua franquia ilimitada. Consulte o artigo “Banda Larga: o que é franquia de dados?” para entender melhor as franquias de dados.


— Modem: nem todas as operadoras aderiram ao fornecimento gratuito do modem. Algumas somente o emprestam e outras cobram a sua venda nas faturas enviadas ao cliente. É importante verificar essa informação para não ser surpreendido com uma conta maior do que a esperada.
Os limites das franquias de dados costumam estar presentes mais nos planos de banda larga móvel, com a tecnologia 3G. Se sua intenção é contratar um plano desse serviço, fique sempre atento à franquia de dados. Algumas operadoras, no entanto, possuem franquia ilimitada, assim como fazem as empresas que fornecem serviços residenciais



4. Quem usa?


A opinião de conhecidos também pode ajudar você a escolher seu plano de banda larga. Porém, não adianta perguntar para o seu amigo, que mora em outro bairro, se o serviço é bom, pois, no caso da banda larga residencial, a região em que você está afeta diretamente o desempenho de sua conexão. Isso ocorre devido a limitações da infraestrutura da região, bem como a concentração maior ou menor do número de clientes.
Para entender melhor a questão do número de usuários, podemos comparar a banda larga com uma estrada. Digamos que em determinado ponto de uma rodovia de duas pistas há um afunilamento que reduz a largura para pista única. Enquanto o movimento de automóveis estiver baixo, uma pista será suficiente para manter o fluxo contínuo.
Na ocorrência de um feriado, a estrada receberá um número muito maior de veículos e duas pistas serão necessárias. Porém, em certo ponto, a rodovia passa a ter somente uma. Assim, o trânsito ficará mais lento devido à limitação da infraestrutura da pista. A mesma coisa acontece com a internet: quanto mais gente acessando, mais lento ficará o tráfego



Procure vizinhos que já possuam banda larga, pergunte qual operadora eles usam e que tipo de problemas eles enfrentam. Problemas nessa área são praticamente inevitáveis e, por mais que as pessoas reclamem das empresas que contrataram, fique atento, pois você pode encontrar nela algo que satisfaça sua necessidade.
O atendimento dado pela prestadora depois de fechado o contrato é tão importante para você quanto a qualidade do serviço, mas para algumas empresas, o pós-venda parece ser desimportante, pois o atendimento é precário, os técnicos são mal preparados e os problemas se arrastam para serem resolvidos. Para evitar isso, você pode procurar na internet a opinião de pessoas que já tiveram problema. Quanto mais reclamação fundamentada contra a operadora, maior deve ser a sua precaução e atenção se decidir contratá-la.


Detalhes tão pequenos
Modem
As empresas atualmente no Brasil costuma adicionar alguns detalhes aos seus planos, que podem gerar confusão. No caso do 3G, por exemplo, haverá a necessidade da compra de um modem, dependendo do tipo de aparelho em que a internet será usada. Os telefones mais avançados disponíveis no mercado já possuem a capacidade de se comunicar com a rede 3G, dispensando a compra de modem. Já notebooks, netbooks, PDAs e outros equipamentos raramente vêm com modem 3G

Para a banda larga residencial, sempre será preciso que o usuário tenha um modem. Algumas operadoras o fornecem gratuitamente, outras emprestam (comodato) e parte delas não oferece qualquer vantagem, solicitando que o consumidor compre o equipamento.
Não é necessário que você compre o modem diretamente com a operadora, caso ela não o forneça. Você pode procurar marcas compatíveis com o padrão utilizado pela operadora em lojas especializadas, que costumam ter preços mais acessíveis.
Provedor
A polêmica dos provedores de acesso ainda assola muitos usuários. O fato é: NINGUÉM é obrigado a assinar qualquer tipo de provedor para poder utilizar a internet. Os provedores eram necessários na época da internet discada. Hoje eles são somente acessórios úteis, fornecedores de conteúdo.
Fidelidade
Contratos de fidelidade dentro de certo período são estratégicos para as operadoras para garantir, mesmo que forçadamente, menor rotatividade de clientes. Dependendo da empresa, há vantagens diferentes para quem escolher aceitar ser fiel à sua operadora por no mínimo um ano. Pesquise bastante, pois algumas não obrigam ninguém a assinar contratos de fidelidade, dando maior liberdade a você.
*As empresas que possuem o contrato de fidelidade costumam oferecer a alternativa de não aderir, mediante o pagamento de uma taxa extremamente salgada (geralmente em torno de R$200 e R$300).


Como escolher a velocidade
Demorar 10 minutos para baixar um vídeo de 5 não é nada agradável. Portanto, depois de responder a primeira pergunta que fizemos neste artigo, verifique em qual dos perfis abaixo você se encaixa e procure prestadores que tenham velocidades de conexão na faixa adequada à sua necessidade.


Perfil Leve: usuários que usam a conexão para atividades mais simples. Exemplos: enviar e receber emails, usar o MSN, entrar em redes sociais, postar em blogs, ver álbuns de fotos online, fazer compras online, eventualmente assistir a vídeos no YouTube e fazer poucos downloads.
Velocidade recomendada: 1 mega (1 Mbps) é mais do que suficiente para esse tipo de usuário. 2 mega proporciona mais conforto. 3 mega já é exagero e gasto adicional desnecessário
.


Perfil Moderado: a maioria das pessoas que acessam a internet via banda larga no mundo se enquadram neste perfil, que é para quem gosta de assistir a muitos vídeos no YouTube, baixar músicas, usar MSN ou Skype para conversas com webcam e voz, programas de compartilhamento P2P, escutar rádios online em alta qualidade, assistir a vídeos online em alta definição e aproveitar todas as novidades da internet sem qualquer preocupação com lentidão.
Velocidade recomendada: 3 a 5 Mbps. Para baixar suas músicas e filmes, 3 mega é mais do que

suficiente, mas se você não se contentar, 5 mega com certeza deixarão você muito feliz


Perfil HardCore: os genuínos viciados precisam de estrutura para suprir suas exigências. Este perfil quer assistir a filmes online em alta definição, sem baixá-los, baixar grande quantidade de músicas, ligar programas de torrent com diversos downloads simultâneos, matar monstros, bandidos e se divertir em jogos online ricos em detalhes e com gráficos impressionantes, enfim, fazer tudo para se divertir e tudo ao mesmo tempo.


Velocidade recomendada: 5 mega ou mais. Pode parecer exagero, mas existem operadoras que já são capazes de fornecer serviços com 100 Mbps.

Para que você tenha uma ideia, com uma conexão dessas, um filme de 700 MB demora aproximadamente 15 minutos para ser baixado











domingo, 14 de junho de 2009

Power line Communication: a rede na tomada

Hoje vivemos em um mundo com tantos cabos para todos os lados que nos perdemos no meio deles. Saímos na rua e vemos os postes elétricos, com fios de luz e de telefone passando sobre as nossas cabeças.Em casa, temos todos os aparelhos elétricos que passam pelo caminho até chegarem às tomadas. E, para completar, ainda usamos cabos de rede para conectar os PCs entre si e à internet. Isso porque nem tudo que é sem fio (wireless) funciona perfeitamente. Nem sempre o sinal sem fio trabalha sem falhar.


A rede direto na sua tomada




Se a opção wireless fosse perfeita, seria a ideal, já que o não uso de fios sempre é a prioridade. Na procura por melhorar a qualidade e não ter ainda mais fios, foi criada a tecnologia PLC (Power line Communication).
Através de um adaptador conectado em sua tomada (na imagem ao lado, o Aztech HL106E), você transforma todo o sistema elétrico da sua casa em uma rede. Assim, cada tomada é um ponto de acesso.
Quando se fala em utilizar a rede elétrica para algo que não seja abastecer eletrônicos, já pensamos que pode dar errado e queimar os aparelhos. O fato é que a energia elétrica funciona na frequência entre 50 e 60 Hz, enquanto a conexão PLC usa de 1 a 30 MHz. Dessa maneira, um sinal supostamente não deve causar interferências ao outro.
A tecnologia funciona tanto de maneira interna, com a transmissão de dados usando a rede elétrica do prédio, apartamento ou casa, quanto externa, em que é usada a rede pública de energia para transmitir. A maior vantagem é que, com o Powerline, a velocidade se mantém bastante alta e dificilmente tem quedas.





Como usar
A instalação é muito fácil e acaba sendo um dos pontos mais positivos de se usar a tecnologia PLC. Tudo de que você precisa é de um adaptador (comumente chamado de Powerline Adapter). Você só precisa ligar o adaptador na tomada e conectar a ele o modem e o roteador. Depois disso, qualquer tomada em sua casa vira um ponto de acesso de rede.Ou seja, você precisa de um adaptador, que será o distribuidor de sinal, e de um capaz de receber. Sendo assim, o segundo Powerline Adapter vai à outra tomada da residência, bastando então conectar um cabo de rede nele e no PC. Você pode usar quantos adaptadores quiser, ligando na tomada e conectando o cabo até o PC.


















Como dito, quando você conecta o adaptador em uma tomada da sua casa, todas as outras viram um ponto de acesso. Sendo assim, a interferência com outros eletrônicos que utilizem a frequência de rádio, como telefones sem fio e televisores é inevitável. Ondas como as de rádio e de televisão analógica também acabam sofrendo interferências graves com o PLC.Também não se pode esquecer de que problemas como raios existem, e de maneira até frequente. Tudo bem, todos os nossos equipamentos eletrônicos já correm risco na tomada, mas o PLC acaba sendo mais um.Outro ponto negativo é o fato de a tecnologia ser compartilhada paralelamente. Se não houver uma divisão clara entre apartamentos e casas, todos acabarão por compartilhar a conexão. E, é claro, a velocidade cai drasticamente, de acordo com quantas pessoas estão utilizando a rede no momento. Caso haja uma divisão, você não terá problemas, pois a rede é criptografada.
Mas a maior desvantagem da tecnologia é o fato de a conexão PLC ser prejudicada por filtros de linha, estabilizadores e no-breaks, ou seja, você só pode usar a tomada para o adaptador PLC. Além disso, o PLC é half-duplex: cada adaptador pode transmitir e receber dados através dele, mas não simultaneamente. Assim, os pontos funcionam um de cada vez.

Conclusão: quando poderemos usar?
Alguns países determinaram por lei a proibição da utilização do PLC. Porém, aqui no Brasil é permitido e já existem adaptadores da tecnologia à venda, com uma média de preço que vai de 300 a 500 reais (por um kit de dois aparelhos).Os planos, entretanto, são de servir internet através desta tecnologia. Algumas experiências foram feitas em todo o mundo e várias delas mostram que vale a pena o investimento, com fatores que vão desde o custo não tão alto até a qualidade do serviço. No Brasil estão sendo feitos testes para implantação há muitos anos, pela Copel, no Paraná, Eletropaulo, em São Paulo, Celg, de Goiás e Light do Rio de Janeiro.Sendo assim, é possível que no ano que vem vejamos serviços de internet sendo oferecidos pela energia elétrica. Com certeza seria prático não somente para aqueles que navegam em casa ou no trabalho, mas também para os serviços públicos espalhados pela cidade, que terão tráfego de dados fácil e desimpedido